A técnica de envolve métodos delicados e precisos, realizados com a ajuda de aparelhos de última geração e utiliza de um ultrassom para fragmentar o cristalino danificado e, logo depois, aspirar essas pequenas partes antes de fazer o implante da lente artificial.

Os riscos envolvidos no procedimento são a infecção e inflamação, além de cegueira. O risco de se ter uma infecção mais grave depois da cirurgia é de 1 a cada 10 mil operados, portanto muito baixa. Já a cegueira é um risco raríssimo.

Escolher a lente que será implantada é uma decisão muito importante e que deve ser bem debatida entre médico e paciente, já que a qualidade da visão que o paciente poderá ter após esse procedimento depende diretamente do tipo de lente que substituirá o cristalino.

É preciso considerar a análise do modelo da lente que vai, além de corrigir a catarata, vai atuar também nos erros refrativos, que são: Miopia; Hipermetropia; Astigmatismo e a Presbiopia.

A recuperação do procedimento de substituição do cristalino pode levar de 1 semana a 3 meses. Durante este período, o paciente pode sentir muita sensibilidade à luz nos primeiros, além de incômodo, como quando uma sujeira cai no olho.

Para aliviar esses sintomas o oftalmologista deve prescrever colírios e, em alguns casos, antibióticos para aliviar os desconfortos e ajudar na recuperação, evitando infecções.

O repouso absoluto no primeiro dia após a cirurgia é muito importante. Outros pontos são importantes: não ir à praia, piscina, rio, lago ou lagoa por até 30 dias; evitar aparelhos eletrônicos nos primeiros dias após a cirurgia; não usar cosméticos e maquiagem nos primeiros 30 dias; não deitar para o lado do olho que foi operado por uma semana; fazer uso de um tampão de acrílico para dormir na primeira semana; usar óculos de sol o máximo de tempo possível na primeira semana.

Apesar de não haver exatamente como prevenir a catarata, há algumas atitudes que podem ser tomadas a fim de se evitar o desenvolvimento da doença: não fumar; usar óculos de sol com proteção UV; manter uma dieta balanceada , com a ingestão de frutas, verduras e legumes; não se automedicar, principalmente com colírios e corticóides; não abusar de bebida alcoólica; manter a taxa glicêmica e pressão controladas, se diabético; e manter o peso corporal ideal, além de outros.